quarta-feira, 11 de maio de 2011

Brócolis ajuda a limpar bactérias nos pulmões

Uma substância do vegetal pode aumentar a capacidade dos pulmões de combater bactérias nocivas. Uma dieta rica em brócolis pode favorecer pacientes de doenças pulmonares.Segundo uma nova pesquisa, comer brócolis pode ajudar o sistema imunológico a limpar as bactérias nocivas nos pulmões, e, portanto, o vegetal pode ser útil no tratamento de doenças pulmonares.

Para garantir que os pulmões funcionem corretamente, as células brancas do sangue, chamadas macrófagos, removem detritos e bactérias que podem se acumular nos pulmões e causar infecção.
Esse sistema de limpeza é deficiente em fumantes e pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – uma combinação de enfisema e bronquite – que sofrem de infecções frequentes.
Agora, pesquisadores descobriram que uma via química nos pulmões, chamada NRF2, envolvida na ativação do macrófago, é eliminada pelo tabagismo. Eles também descobriram que o sulforafano, uma substância química presente no brócolis, couve-flor e outros vegetais crucíferos, quando mastigada pode restaurar essa via.
43 pacientes com DPOC participaram da pesquisa. Os cientistas expuseram os pulmões com deficiência de macrófagos a duas cepas de bactérias que são causas comuns de infecções associadas com DPOC. Na presença de sulforafano, o caminho NRF2 foi estimulado e a capacidade dos macrófagos de reconhecer e engolir bactérias foi restaurada.
Os pesquisadores então expuseram ratos à fumaça de cigarros por uma semana ou seis meses. Ambos os grupos tiveram um aumento de colonização bacteriana nos pulmões, semelhante à observada em pacientes com DPOC. 
Depois de tratar os ratos com sulforafano, os cientistas descobriram que as células mataram mais bactérias. Ao invés de ativar mais macrófagos, o sulforafano pareceu melhorar a funcionalidade das células já presentes.
Segundo os pesquisadores, não só DPOC, mas muitas doenças prejudicam a função pulmonar como resultado do aumento da função bacteriana nos pulmões, então o estudo pode ser extrapolado para essas outras doenças.
O sulforafano é encontrado no brócolis em sua forma precursora, e é convertido para o composto ativo por enzimas presentes na saliva e bactérias intestinais. Os níveis de enzima variam entre as pessoas e, portanto, seria esperado que a dose de sulforafano obtida pelo consumo de dieta varie entre as pessoas também. 
Além disso, os pesquisadores afirmam que mais estudos em humanos são necessários para estabelecer os efeitos benéficos de uma dieta rica em sulforafano na defesa imunitária do organismo.
A equipe acabou de começar a fase 2 de ensaios clínicos para testar o composto em pessoas com DPOC, para ver se ele melhora a função pulmonar dos pacientes, mas levará pelo menos três anos antes de sair algum resultado. [NewScientist]

Ansiedade e compulsão por comer doces!





Ansiedade não é algo fácil de vencer, precisa de muita determinação.
Ansiedade é um distúrbio emocional que vem acompanhado por vários sintomas tais como uma sensação de vazio no estômago (compulsão por alimentos), coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc.
Existem alguns hormônios que ajudam no controle da ansiedade tais como serotonina e endorfina, podemos então melhorar os sintomas da ansiedade realizando algumas atividades como:
Fazer exercício, eles estimulam a produção dos hormônios citados, além de estimular o sono e controlar o apetite.
Dormir cedo, durante a noite temos uma grande produção da serotonina.
Comer alimentos ricos em proteína pois estes hormônios são formados a partir de proteína, dê preferência para os alimentos proteícos de origem vegetal eles não são estimulantes como os de origem animal.
Acrescente alimentos ricos em fibras a alimentação, pois é no intestino onde produzimos a maior parte da serotonina, mas isso dependo do funcionamento intestinal.
Beba muita água ela possibilita um melhor funcionamento intestinal.
Mas se ainda assim continuar ansionsa terá que procurar auxílio médico.
Lembre-se toda vez que sentir vontade de comer doce dê preferência a frutas desidratadas (banana, uvas passas, ameixa, damasco, tâmaras, entre outras) elas contem açúcar (frutose) e isso pode amenizar os sintomas da ansiedade.

Dr. Ricardo Vargas

sábado, 7 de maio de 2011

Hotel lança programa de Cicloturismo Urbano

Está aí uma idéia interessante, criada por um Hotel em São Paulo, mas que poderia também ser trazida para Floripa.

"Buscando novas ações sustentáveis, o Hotel Unique anunciou uma parceria com um projeto inovador: o U-Bike, programa de mobilidade desenvolvido pela consultoria Green Mobility e apoiado pela empresa Caloi, trará passeios cicloturísticos à cidade de São Paulo. O principal objetivo é desenvolver uma ação de mobilidade sustentável na capital paulista, interligando o meio bicicleta com rotas turísticas alternativas.

A ideia é não só proporcionar os passeios em duas rodas aos hóspedes, como também oferecer a possibilidade de que qualquer pessoa interessada possa se inscrever. O Unique é o primeiro local no Brasil a receber o projeto piloto do U-Bike. De acordo com Melissa Oliveira, gerente de Operações do hotel, a facilidade da proximidade com o parque Ibirapuera, a região centralizada e a área externa em abundância motivaram a Green Mobility a procurá-los. "Logo no começo nós adoramos a ideia. A tendência agora é trabalhar com ações sustentáveis e nós já percebemos que as pessoas têm bastante curiosidade de conhecer São Paulo como ponto de turismo, porque ainda é uma cidade voltada para negócios, apesar de ter muito para se ver", conta.

Segundo ela, o serviço já atrai curiosos - e os principais são os estrangeiros. "Andar de bicicleta é realmente conhecer a cidade de outra forma, sem trânsito, sem ficar parado. Os brasileiros ainda não se acostumaram muito com a ideia, mas os estrangeiros, principalmente os europeus, gostam muito pois convivem com isso no dia-a-dia", afirma.

Dentro do hotel os interessados terão à disposição um serviço de locação de bicicletas, equipamentos de segurança e o acompanhamento de um profissional capacitado para promover os roteiros pela cidade.

Os passeios são realizados em grupos e começam com uma concentração às 08h30. O bike tour se inicia às 09h. Entre as opções de roteiros, estão os principais parques e museus espalhados ao longo da ciclofaixa de São Paulo, os principais trabalhos de Street Art da metrópole, o bairro da Liberdade, uma visita a um circuito de lojas de jovens designers, ou até mesmo apreciar as grandes criações nos ateliers de artistas consagrados.

Os interessados poderão agendar os passeios diretamente na recepção do hotel ou por meio do site www.u-bike.com.br."

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Supremo reconhece união estável de homossexuais

05/05/2011 20h30 - Atualizado em 05/05/2011 21h25


Casais gays podem ter assegurados direitos, como pensão e herança.
Em decisão unânime, ministros do STF defenderam os direitos de gays.

Débora SantosDo G1, em Brasília
Os ministros Ayres Britto, relator das ações sobre união homossexual, e Ricardo Lewandowski durante julgamento no Supremo (Foto: Dida Sampaio / Agência Estado)Os ministros Ayres Britto (dir), relator das ações
sobre união homossexual, e Ricardo Lewandowski
durante julgamento no Supremo (Foto: Dida
Sampaio / Agência Estado)
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas outras instâncias da Justiça e pela administração pública.
O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, concluiu a votação pedindo ao Congresso Nacional que regulamente as consequência da decisão do STF por meio de uma lei. “O Poder Legislativo, a partir de hoje, tem que se expor e regulamentar as situações em que a aplicação da decisão da Corte seja justificada. Há, portanto, uma convocação que a decisão da Corte implica em relação ao Poder Legislativo para que assuma essa tarefa para a qual parece que até agora não se sentiu muito propensa a exercer”, afirmou Peluso.
De acordo com o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais homossexuais, que podem ter assegurados direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, entre outros benefícios.
Em mais de dez horas de sessão, os ministros se revezaram na defesa do direito dos homossexuais à igualdade no tratamento dado pelo estado aos seus relacionamentos afetivos. O julgamento foi iniciado nesta quarta-feira (4) para analisar duas ações sobre o tema propostas pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
Em seu voto, o ministro Ayres Britto, relator do caso, foi além dos pedidos feitos nas ações que pretendiam reconhecer a união estável homoafetiva. Baseada nesse voto, a decisão do Supremo sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays, que é direito garantido a casais em união estável.
A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casal, e o casamento civil é um contrato jurídico formal estabelecido entre suas pessoas.
A lei, que estabelece normas para as uniões estáveis entre homens e mulheres, destaca entre os direitos e deveres do casal o respeito e a consideração mútuos, além da assistência moral e material recíproca.
Efeitos da decisãoA extensão dos efeitos da união estável aos casais gays, no entanto, não foi delimitada pelo tribunal. Durante o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski foi o único a fazer uma ressalva, ao afirmar que os direitos da união estável entre homem e mulher não devem ser os mesmos destinados aos homoafetivos. Um exemplo é o casamento civil.
“Entendo que uniões de pessoas do mesmo sexo, que se projetam no tempo e ostentam a marca da publicidade, devem ser reconhecidas pelo direito, pois dos fatos nasce o direito. Creio que se está diante de outra unidade familiar distinta das que caracterizam uniões estáveis heterossexuais”, disse Lewandowski.
“Não temos a capacidade de prever todas as relações concretas que demandam a aplicabilidade da nossa decisão. Vamos deixar isso para o caso a caso, nas instâncias comuns. A nossa decisão vale por si, sem precisar de legislação ou de adendos. Mas isso não é um fechar de portas para o Poder Legislativo, que é livre para dispor sobre tudo isso”, afirmou o relator do caso, ministro Ayres Britto.
"Esse julgamento marcará a vida deste país e imprimirá novos rumos à causa da homossexualidade. O julgamento de hoje representa um marco histórico na caminhada da comunidade homossexual. Eu diria um ponto de partida para outras conquistas", afirmou o ministro Celso de Mello.
Ministros do Supremo durante sessão sobre união entre homossexuais (Foto: Carlos Alberto / Imprensa STF)Ministros do Supremo durante sessão sobre união
entre homossexuais (Foto: Carlos Alberto /
Imprensa STF)
Julgamento
No primeiro dia de sessão, nove advogados de entidades participaram do julgamento. Sete delas defenderam o reconhecimento da união estável entre gays e outras duas argumentaram contra a legitimação.
A sessão foi retomada, nesta quinta, com o voto do ministro Luiz Fux. Para ele, não há razões que permitam impedir a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele argumentou que a união estável foi criada para reconhecer “famílias espontâneas”, independente da necessidade de aprovação por um juiz ou padre.
“Onde há sociedade há o direito. Se a sociedade evolui, o direito evolui. Os homoafetivos vieram aqui pleitear uma equiparação, que fossem reconhecidos à luz da comunhão que tem e acima de tudo porque querem erigir um projeto de vida. A Suprema Corte concederá aos homoafetivos mais que um projeto de vida, um projeto de felicidade”, afirmou Fux.
“Aqueles que fazem a opção pela união homoafetiva não podem ser desigualados da maioria. As escolhas pessoais livres e legítimas são plurais na sociedade e assim terão de ser entendidas como válidas. (...) O direito existe para a vida não é a vida que existe para o direito. Contra todas as formas de preconceitos há a Constituição Federal”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.
Preconceito
O repúdio ao preconceito e os argumentos de direito à igualdade, do princípio da dignidade humana e da garantia de liberdade fizeram parte das falas de todos os ministros do STF.
“O reconhecimento hoje pelo tribunal desses direitos responde a grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do Poder Judiciário”, disse a ministra Ellen Gracie.
“Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas últimas duas décadas”, ponderou Joaquim Barbosa.
O ministro Gilmar Mendes ponderou, no entanto, que não caberia, neste momento, delimitar os direitos que seriam consequências de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. “As escolhas aqui são de fato dramáticas, difíceis. Me limito a reconhecer a existência dessa união, sem me pronunciar sobre outros desdobramentos”, afirmou.
Para Mendes, não reconhecer o direitos dos casais homossexuais estimula a discriminação. “O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de maior discriminação, talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão competente”, ponderou.
Duas ações
O plenário do STF concedeu, nesta quinta, pedidos feitos em duas ações propostas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
A primeira, de caráter mais amplo, pediu o reconhecimento dos direitos civis de pessoas do mesmo sexo. Na segunda, o governo do Rio queria que o regime jurídico das uniões estáveis fosse aplicado aos casais homossexuais, para que servidores do governo estadual tivessem assegurados benefícios, como previdência e auxílio saúde.
O ministro Dias Toffoli não participou do julgamento das ações. Ele se declarou impedido de votar porque, quando era advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema.
Nota: Deixo claro que não quero violar a consciência de qualquer individuo e nem sua liberdade de expressão, no entanto me preocupo como tem sido o andar das coisas e como irei visualizar um futuro para meus filhos e futuras gerações.  O mais incrível nisso tudo é que ninguém avaliou ( isso claro os homossexuais e lésbicas) e os demais que para terem nascidos precisaram da união estável entre Homem e mulher ou seja familia, onde estão os valores? ética, moral? quase não tenho palavras para tal ato. Ainda bem que tenho um conforto e esperança ( pois assim defendo  e acredito) e se encontra na Bíblia no livro de 2 Timoteo 3:1- 4 " sabe pois que nos últimos dias, sobrevirão tempos difícieis , pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes, aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, calunidores, sem domínio de si, crueis , inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres do que de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder ( o poder de Deus e sua palavra). Não quero afirmar aqui que Deus não ama essas pessoas, ele ama a todos e eu não me oponho também a eles( pessoas), mas me oponho a seus atos, pois assim como todo ser humano sou falho e pecador mas tenho que submeter a minha natureza mau a Deus e so ele pode perdoar e junto do perdão a me transformar. No assunto mencionado acima mesmo que você não acredite na Bíblia e respeito sua posição ele é inconstitucional 

“Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.”

O Parágrafo 3º é regulamentado pela lei 9.278/96, que define a união estável, a saber:  
Art. 1º É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família.”

      Detalhe a Lei acima decretada para Homem e mulher ja havia sido estabelecida muito antes: confira Genesis Cap 1: 27e 28 ali também deixa claro que Deus fez o Homem a sua imagem e semelhança, portanto na integra do texto se trata tanto fisica como moral, e podemos ver o contraste entre o que eu escrevi no texto mais acima da carta de Paulo a Timoteo, pois em Gen fala do ideal de Deus e seu caracter e em timoteo sobre os acontecimentos futuros, por que disso isso tudo é coincidência? não amigo de forma alguma pois Genesis  foi escrito  a mais ou menos 3000 anos antes de timoteo por pessoas distintas que nunca se viram ou coisa parecida porém todas as informações contidas se baseiam em um so ideal.Pense e avalie por si mesmo...
      
  Sei  que isso no entanto são sinais do fim acredite você ou não Jesus vai voltar e esta muito  breve!!!
Abraços Eduardo.


quinta-feira, 5 de maio de 2011



Os Otimistas são os primeiros a morrer

O conceito comum e o politicamente correto sempre nos levam a crer que o otimismo é uma chave mestra para diversas situações. Se o pessimista é um derrotado antes de começar a lutar, o otimista é aquele que já vence metade da batalha antes dela começar. Será que isso é verdade? Em um dos seus livros, Jim Collins reapresentou a incrível história do almirante James Stockdale. Esse oficial norte-americano foi o prisioneiro de mais alta patente durante a Guerra do Vietnã. Sofreu durante 8 anos as agruras do cativeiro e de sessões de tortura terríveis nas mãos do inimigo. No entanto, sobreviveu e se tornou um dos militares mais condecorados de todos os tempos. A partir do seu relato e dos eventos que superou passou a ser utilizado o conceito do Paradoxo de Stockdale.
Esse paradoxo desconstrói a tese usualmente utilizada a respeito do otimismo. No campo de prisioneiros vietnamita, os otimistas sempre vislumbravam que a solução estava ali na frente. O resgate viria ou a guerra terminaria e logo seriamlibertados. Era questão de tempo, mentalizado fortemente com um limite entre o desespero e a redenção. Mas os dias, semanas, meses e anos passavam e tudo continuava igual. E o horizonte do otimista desmoronava de tal modo que era tomado pelo desespero e pela falta de total perspectiva. Enquanto isso, os realistas desejam tudo que os otimistas queriam, mas trabalhavam dentro da condições impostas, sabendo conviver e amenizar os horrores diários. Não havia um ponto final determinado, mas a convicção que algum dia terminaria e para isso era preciso estar vivo até lá.
Quantos gestores empresariais desafiam o Paradoxo de Stockdale? Vivem momentos complicados no negócio, mas imaginam que a próxima estação irá salvá-los. Algum grande cliente imaginário irá surgir e bater na porta comprando todo o estoque e garantindo meses de produção. Assim preparam-se para aquele mês mágico que se aproxima. E quando a realidade bate na porta (e não o cliente) tudo desaba. O otimismo mostra seu viés mais perigoso, o da ilusão que por si só os problemas irão ser resolvidos. Prepare-se para a realidade, não importa tão dura ela seja, pois será a sua melhor garantia contra a morte de seus sonhos.
Felipe Schmitt Fleischer
@fsf11
Pensador Mercadológico

Dica de consumo 03 de 300: Autoconceito e comportamento de compra

O autoconceito é desenvolvido na infância através das relações que temos com adultos significativos em nossas vidas como pais, professores e outros adultos que ocupam uma posição de autoridade. A maneira como os outros reagem ao comportamento do indivíduo determina o tipo de autoconceito que será desenvolvido.
A auto-estima também constitui o autoconceito, definida pelo processo avaliativo que fazemos das nossas qualidades e desempenho. Este é o conteúdo afetivo do autoconceito, visto como avaliação afetiva do próprio eu.
A nossa auto-imagem é resultado do nosso auto-conceito, ou seja, tudo aquilo que acreditamos sobre nós, um conjunto de conceitos pessoais que inclui o que atualmente somos e também o que gostaríamos de nos tornar.
Nós vivemos o nosso autoconceito em grande parte pelo que consumimos. Os produtos que compramos representam uma verdadeira extensão de nós mesmos, pois expandimos ou enriquecemos a imagem do nosso EU por meio da posse de produtos. Consumimos aquilo que é capaz de expressar o que chamamos de autoconceito.
O EU real é a idéia que temos de nós mesmos inseridos na realidade (como realmente somos). No consumo direcionamos as escolhas dos produtos para reforçar a nossa imagem atual. Os atributos de um produto tendem a ser relacionados com a auto-imagem especialmente quando se trata de produtos que apelam ao EU ideal, ou seja, aqueles com alta expressividade social (perfumes, roupas, jóias) e com alta orientação para a imagem.
O EU ideal é tudo aquilo que gostaríamos de ser (inclui também o aspiracional). O consumidor orientado para o seu EU Ideal busca produtos que melhorem a sua auto-imagem, pois o simbolismo dos produtos o remete mais perto de suas idealizações (o que queremos ser). Idealizamos ser magros, bonitos, sedutores, inteligentes, autênticos, criativos, ricos, modernos, poderosos, joviais, simpáticos, bem-sucedidos. Por mais distantes que estes atributos estejam do nosso eu real, conseguimos através do consumo de marcas e produtos nos aproximar do que idealizamos.
Nas pesquisas etnográficas conseguimos captar muito do autoconceito do consumidor observando a sua casa, o seu quarto, o seu closet. Esta é uma das formas de entender a personalidade e o “mundo interno” do consumidor.
Após ler este texto você consegue identificar um pouco do seu eu real e eu ideal na sua casa ou até mesmo no seu armário? Utilize este olhar para comportamento de compra dos consumidores e entenda um pouco mais da subjetividade no âmbito do consumo.
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Bárbara Dresch
Pensadora Mercadológica
www.pensadormercadologico.com

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Postado por Universo Jovem às 12:26


O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americanaAnna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidenteWoodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos deuses. 

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo. 

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.

No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros CâmaraCardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica

Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio. 

Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro