terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Jovem inglesa de 17 anos está entre a vida e a morte por só comer fast food

Postado por: Tudo para Vegetarianos | 28 Feb, 2012 | Deixe um comentário
Uma jovem da Inglaterra está passando por sérios problemas de saúde e preocupa os médicos e a família. Desde os 2 anos de idade ela só come nuggets de frango e batata frita. Após experimentar o “alimento”,  Stacey Irvine não quis comer mais nada e sua mãe foi deixando, sem lutar para mudar os hábitos da filha. 15 anos depois e anêmica, a jovem corre risco de vida e tem dificuldade para experimentar outros tipos de alimentos.
“Eu gostei tanto que era a única coisa que eu queria comer. Eu simplesmente não conseguia nem pensar em experimentar outra coisa. Mamãe desistiu de me oferecer qualquer outra coisa há anos”, admitiu.
Este é um caso extremo, mas serve para que pensemos melhor sobre qual a responsabilidade dos pais sobre a saúde e boa alimentação dos filhos. Há pais que dão o que os filhos, ainda bebês, querem, só para “evitar o problema” de educá-los corretamente quanto à alimentação.
Fonte: Vista-se 

Poluição doméstica: saiba o que é e como evitar

do Liga da Saúde 
 
Há alguns anos a Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA) salientou que várias evidências científicas indicam que o ar interior (ar dentro de casa ou ar indoor) pode muitas vezes, ser mais poluído do que o ar exterior, mesmo nas cidades maiores e mais industrializadas (vide http://www.epa.gov/iaq/pubs/index.html). Outros estudos indicam que as pessoas gastam cerca de 90% de seu tempo em locais fechados. Portanto, para inúmeras pessoas, os riscos de saúde decorrentes da poluição indoor, pode ser muito maior que o da poluição ao ar livre.

Efeitos nocivos podem surgir depois de uma única exposição bem como a exposição repetida e pode gerar um estado inflamatório sistêmico ou localizado, como por exemplo irritação dos olhos, nariz e garganta, dores de cabeça, tontura e fadiga. Estes efeitos são geralmente de curto prazo e tratável, às vezes simplesmente eliminar a exposição à fonte de poluição é o tratamento suficiente. Porém, outros efeitos na saúde podem aparecer devido às exposições mais prolongadas. Estes efeitos incluem algumas doenças respiratórias, doenças cardíacas e câncer, que podem ser severamente debilitantes ou fatais. É importante tentar melhorar a qualidade do ar interior em sua casa mesmo que os sintomas não sejam perceptíveis.

A Qualidade do Ar Interno (QAI) surgiu como ciência a partir da década de 70 com a crise energética e a conseqüente construção dos edifícios selados (desprovidos de ventilação natural), principalmente nos países desenvolvidos, e ganhou dimensão mundial após a descoberta de que a diminuição das taxas de troca de ar nesses ambientes era a grande responsável pelo aumento da concentração de poluentes biológicos e não biológicos no ar interno.

A rigor, pode-se dividir os tipos de poluentes em: materiais particulados, aerossóis, vapores e gases. Esses, por sua vez, podem ser classificados em orgânicos, inorgânicos e biológicos. Os 7 principais poluentes são:
  1. Monóxido de carbonocarbon monoxide (CO): O monóxido de carbono é um produto por combustão incompleta de combustíveis como o gás natural, carvão ou madeira. Na presença de um suprimento adequado de O2 mais monóxido de carbono produzido durante a combustão é imediatamente oxidado a dióxido de carbono (CO2). Os maiores níveis de CO geralmente ocorrem em áreas com tráfego intenso congestionado. Nas cidades, 85-95 % de todas as emissões de CO geralmente são provenientes do escape dos veículos a motor. Outras fontes de emissões de CO incluem processos industriais, queima residencial de madeira para aquecimento, ou fontes naturais, como incêndios florestais. Os fogões a gás e os fumos de cigarro são as principais fontes de emissões de CO em espaços interiores. Dependendo de quanto é inalado, o CO pode afetar a coordenação, doenças do coração fazem pior e causar fadiga, dor de cabeça, confusão, náuseas e tonturas. Níveis muito altos pode causar a morte. Idosos, bebês em desenvolvimento e pessoas com doenças cardiovasculares e pulmonares são particularmente sensíveis a níveis elevados de CO.
  2. Ozônio (O3): formado por reações químicas entre o Óxido nitroso e compostos orgânicos voláveis. O Ozônio (não-medicinal)  provoca vários problemas de saúde, tais como dores torácicas, tosse e irritação da garganta, causando ainda vários danos nas plantas . As reações químicas envolvidas na formação de ozônio troposférico são uma série de ciclos complexos em que o monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis são oxidados ao vapor de água e dióxido de carbono, através de reações químicas e fotoquímicas.
  3. Chumbro (Pb): A exposição humana ao chumbo causada por emissões industriais é um problema de interesse mundial. As principais fontes de exposição ao Pb são empresas do setor de reformadoras de baterias (RB), que ainda utilizam processos e tecnologia obsoletos, em instalações precárias. O monitoramento de Pb no ar, próximo a tais fontes estacionárias é necessário para avaliar o nível de exposição ao Pb e prever possíveis efeitos nocivos à saúde. Os efeitos mais críticos no ser humano são observados sobre o sistema nervoso, e síntese do heme. Podendo ocorrer também distúrbios no sistema nervoso periférico e nos sistemas renal, gastrointestinal, reprodutor e cardiovascular. Os sintomas crônicos decorrentes da exposição excessiva são encefalopatia, arterioesclerose, nefropatia saturnina crônica, fibrose intersticial e hipertensão arterial.
  4. Dióxido de nitrogênio (NO2): Esse gás oxidante é normalmente produzido por processos de combustão.
  5. Material particular (partículas finas = PM): As partículas finas, ou inaláveis, são uma mistura complexa de substâncias orgânicas e inorgânicas, presentes na atmosfera, líquidos ou sólidos, como poeira, fumaça, fuligem, pólen e partículas do solo. O tamanho das partículas está directamente ligado ao seu potencial para causar problemas de saúde, sendo classificadas de acordo com o seu tamanho: PM10 - partículas com diâmetro equivalente inferior a 10μm, e PM 2,5, para partículas com diâmetro equivalente inferior a 2,5μm. As fontes primárias mais importantes destas substâncias são o transporte rodoviário (25%), processos de não-combustão (24%), instalações de combustão industriais e processos (17%), combustão comercial e residencial (16%) e o poder público de geração (15%). As partículas com menos de 10 micrómetros (μm) de diâmetro pode penetrar profundamente no pulmão e causar sérios danos na saúde. São um dos principais poluentes com efeitos diretos na saúde humana, pois quando inaladas, penetram no sistema respiratório causando sérios danos. Estudos recentes comprovam que são responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias como a bronquite asmática.
  6. Dióxido de Enxofre (SO2): Os óxidos de enxofre, em especial o dióxido de enxofre, SO2 são maioritariamente emitido por vulcões, produzido em grande escala por processos industriais e pelo tráfego de veículos a motor. O enxofre é um composto abundante no carvão e petróleo, sendo que a combustão destes emite quantidades consideráveis de SO2. Na atmosfera, o SO2 dissolve-se no vapor de água, formando um ácido que interage com outros gases e partículas ai presentes, originando sulfatos e outros poluentes secundários nocivos. Uma maior oxidação de SO2, normalmente na presença de um catalisador, como NO2, forma H2SO4 e, assim, a chuva ácida. Esta é uma das causas de preocupação sobre o impacto ambiental da utilização destes combustíveis como fontes de energia.
  7. Compostos orgânicos voláteis (COVs): São produtos químicos orgânicos que facilmente evaporam à temperatura ambiente, como o metano, benzeno, xileno, propano e butano. São chamados orgânicos porque contêm o elemento carbono nas suas estruturas moleculares, e são de especial preocupação, pois na presença do sol, sofrem reacções fotoquímicas que podem originar ozônio. A evaporação de COVs oriundos de materiais de construção, acabamento, decoração e de mobiliário, é uma das principais fontes de COVs em recintos fechados. Outras fontes importantes são os processos de combustão e emissões metabólicas de microorganismos. Contribuem ainda para agravar o quadro, os processos que melhoram o transporte desses compostos para a fase vapor, tais como umidificadores, uso de produtos à base de aerossol e até mesmo os sistemas de ar condicionado, supostamente purificadores e condicionadores de ar, que podem ser uma das causas principais de poluição no ar indoor.
  8. Fumaça do cigarro: A fumaça do cigarro contém milhares de constituintes químicos, e ela pode ser, em casos extremos, a maior fonte de matéria particulada respirável do ar em recintos fechados. Portanto, a queima de tabaco produz uma mistura complexa de poluentes, muitos dos quais são irritantes respiratórios. Sabe-se que concentrações altas de fumaça de tabaco incomodam e irritam os indivíduos, e que existe uma preocupação com relação aos efeitos potenciais na saúde. Portanto, onde existe alta incidência de fumantes e mínima ventilação pode haver acúmulo da fumaça do tabaco, causando irritação, particularmente no sistema respiratório superior.

 

Há um número de fontes de poluição do ar que são mais comumente conhecidas, como o perigo dos produtos de limpeza e purificadores de ar. O site Ciclo Vivo escolheu sete fontes de poluição do ar interior que podem ser menos conhecidas.

 


1. Carpete novo: Materiais do carpete podem emitir uma variedade de compostos orgânicos voláteis (COVs). Dica: Ao comprar um carpete novo, areje-o por alguns dias antes de instalá-lo. Procure por aquele com baixas concentrações de COVs - com adesivos sem formaldeído. Depois de colocado, mantenha as janelas na sala abertas e deixe um ventilador ligado por dois ou três dias.

2. Lâmpadas fluorescentes compactas quebradas: Quando essas lâmpadas quebram, podem emitir no ar, em pequenas quantidades, o mercúrio (uma neurotoxina). Carpetes e tapetes não podem ser totalmente limpos de mercúrio e aspiradores de pó não devem ser usados para limpá-lo. Dica: Não use lâmpadas fluorescentes compactas em luminárias que poderiam facilmente tombar, especialmente em casas com crianças ou mulheres grávidas. Se a lâmpada quebrar, abra uma janela e limpe o quarto por 15 minutos.

3. Novos componentes eletrônicos e produtos de plástico: Produtos feitos com cloreto de polivinila (PVC) podem emitir ftalatos, que têm sido associados a alterações hormonais e problemas reprodutivos. Plásticos também podem liberar produtos químicos retardadores de chama, como éteres difenil-polibromados, que têm sido associados a alterações neuro-comportamentais em estudos com animais. Dica: Ventile o espaço até o odor dos produtos químicos se dissipar. Aspire em torno de computadores, impressoras e televisores regularmente.

4. Colas e adesivos: Elas podem emitir COV, como acetona ou metil etil cetona, que podem irritar os olhos e afetar o sistema nervoso. Cimento de borracha pode conter n-hexano, uma neurotoxina. Adesivos podem emitir formaldeído tóxico. Dica: Procure por cola a base de água, livre de formaldeído. Trabalhe em um espaço bem ventilado.

5. Equipamento de aquecimento (fogões, aquecedores, lareiras e chaminés): Equipamento de aquecimento, especialmente fogões a gás, podem produzir monóxido de carbono, capaz de causar dores de cabeça, tontura, fadiga e até mesmo a morte se não for ventilado corretamente. Pode também emitir dióxido de azoto (nitrogênio) e partículas, que podem causar problemas respiratórios e inflamação dos olhos, nariz e garganta.

6. Tintas e decapante: Tintas látex são uma grande melhoria às tintas a base de óleo porque emitem menos química. Mas, à medida que seca, todas as tintas podem emitir COV, o que pode causar dores de cabeça, náuseas ou enjôos. Decapantes, removedores de adesivos e tintas em spray aerosol também podem conter cloreto de metileno, que é conhecido por causar câncer em animais. Dica: use tintas com baixo teor de COV. Ao aplicar a pintura, abra janelas ou portas, areje o espaço com ventilador, e use um respirador ou máscara. Mulheres grávidas devem evitar o uso de decapantes com cloreto de metileno.

7. Móveis estofados e produtos de madeira prensada (compensado de madeira, painéis de parede, aglomerado, MDF): Quando novas, muitas mobílias e produtos de madeira podem emitir formaldeído, uma provável substância cancerígena que também pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta; chiado e tosse, fadiga, erupções cutâneas e reações alérgicas graves. Dica: aumente a ventilação, principalmente depois de trazer novas fontes de formaldeído em sua casa. Use produtos de madeira prensada, eles são de baixa emissão, pois contêm resinas de fenol, não resinas de uréia. Procure por móveis sem formaldeído e produtos de madeira.

8. Nunca deixe que fumem na sua casa



 
Fontes:
  1. http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3516/conheca_7_fontes_de_poluicao_do_ar_interior/
  2. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40421999000100013&script=sci_arttext
  3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o_atmosf%C3%A9rica
  4. http://o.canbler.com/categoria/ouvido-nariz-e-garganta/do-ar-interior-pode-causar-problemas-de-saude
  5. http://www.epa.gov/airtrends/sixpoll.html

155 litros de água para 1 litro de cerveja



Postado em 28/02/2012 às 14h36
Para a fabricação de um litro de cerveja são gastos, em média, 155 litros de água. | Imagem: Omar Junior 
 
Os alimentos ou bens de consumo dificilmente são relacionados à água. No entanto, este bem natural está presente em tudo e em proporções maiores do que se pode imaginar. Para a fabricação de um litro de cerveja, por exemplo, são gastos, em média, 155 litros de água.
A esse uso de recurso hídrico que não é visto, dá-se o nome de água virtual e o Brasil está entre os grandes exportadores de água virtual do mundo, além de gastar água para suprir a demanda interna, cuja média de consumo diário é de 3.780 litros de água por habitante.  Para que seja possível calcular o impacto das produções é necessário avaliar toda a cadeia, desde a matéria-prima até o consumidor final.
No caso da cerveja a fase agrícola, ou seja, o cultivo da cevada é a etapa que concentra os maiores gastos hídricos. Segundo uma pesquisa realizada pela cervejaria SAB Miller e a ONG WWF, em 2009, 98,3% do consumo de água na fabricação da cerveja está ligado à agricultura.
O estudo foi realizado em dois países, África do Sul e República Tcheca, e apresenta uma média de água virtual que pode ser aplicada globalmente, considerando possíveis variações de acordo com o clima e a forma de cultivo. Mesmo assim, a pesquisa considera os gastos de água com a produção da cerveja baixos, já que o café e o vinho têm a pegada hídrica três  vezes maior.
O mesmo cenário se repete em outros produtos de origem agrícola, o que faz com que este setor da economia seja o responsável por mais de 60% dos gastos hídricos do Brasil. No entanto, os cálculos em relação à água virtual ainda são pouco conhecidos da maior parte da população brasileira. Por isso, o tema já foi alvo de campanhas de conscientização, estudos científicos e materiais informativos.
Alguns elementos considerados básicos na alimentação tradicional do brasileiro, como o arroz, o feijão e a carne estão entre os que mais necessitam de água em sua produção. Conforme o estudo “Recursos hídricos: Questões Agrícolas e Ambientais”, publicado na revista Bioscience, em 2004, são necessários 1.600 litros de água para produzir um quilo de arroz. A mesma publicação informa que um quilo de carne bovina pode chegar a consumir 43 mil litros de água.
Fonte: Redação CicloVivo

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Loma Linda e a guerra da Zona Azul




Mais que a defesa de hábitos locais, a luta Loma Linda versus McDonald’s é símbolo da defesa de um futuro saudável 

A batalha foi árdua e durou cinco horas. De um lado, moradores de Loma Linda, Califórnia, Estados Unidos. Do outro, prefeito e vereadores da cidade. Questão: deve-se permitir a instalação de um restaurante McDonald’s na cidade? Em qualquer outra parte a questão não provocaria qualquer dúvida. Mas Loma Linda é diferente. Considerada uma das poucas regiões do mundo em que grande porcentagem da população chega aos cem anos saudável e ativa, Loma Linda é uma das três Zonas Azuis, regiões caracterizadas pela longa vida de seus habitantes.  As outras duas ficam na Sardenha, Itália e Okinawa, Japão [leia mais aqui aqui].

Loma Linda conquistou o status de única Zona Azul americana devido à maciça presença dos adventistas do sétimo dia, que promovem estilo de vida saudável no qual dieta vegetariana, exercícios, ausência de álcool e cigarro e forte vínculo espiritual são parte integrante.

Segundo o médico brasileiro Hildemar Feliciano dos Santos, professor na Universidade Adventista local, essa Zona Azul americana cresce em importância pelo fato de as demais zonas localizadas na Itália e Japão estarem ameaçadas pelos modernos hábitos de alimentação, disseminados de modo agressivo pelos restaurantes fast foods. “Os descendentes daqueles longevos nessas Blue Zones já não seguem o regime de seus antepassados e provavelmente não vão viver longos anos como viveram seus pais e avôs”, informa o médico.

Médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, munidos de evidências científicas, criaram na cidade o Movimento de Saúde de Loma Linda e lutaram bravamente para impedir a instalação do restaurante  , relata o médico.

O interesse econômico falou mais alto e o pequeno exército de brancaleone vegetariano foi vencido com o duvidoso argumento de que o projeto já estava por demais avançado para qualquer recuo na programação. A batalha durou sete horas e só acabou à meia-noite do dia 13 de dezembro de 2011.

O embate teve repercussão nacional. “Muitas reportagens estão sendo feitas sobre a injusta derrota”, lamenta o médico que participou da luta até o último momento. “Jornais como o Los Angeles Times e o New York Timesestiveram entrevistando os membros do movimento de Loma Linda e simpatizando com a causa”, relata o profissional brasileiro que promete continuar promovendo o movimento de saúde de Loma Linda entre seus habitantes.

Entre o pesado arsenal de munições utilizadas pelos defensores da saúde, um argumento fornecido por levantamento local: estatísticas mostram que num raio de seis quilômetros a partir de um restaurante tipo fast food a prevalência de obesidade infantil aumenta 5% ou mais.

Assustadas com o gigantesco número de crianças obesas que aumenta a cada ano – 30% delas sofrem com essa doença atualmente –, e projeções que indicam 2020 como o ano em que todos os americanos estarão com excesso de peso, outras cidades começam a tomar atitudes. São Francisco está lutando contra o McDonald’s pelo costume de dar brinquedinhos para crianças que compram seus “alimentos” e a universidade de Vanderbilt fechou no mês passado – janeiro, 2012 – o McDonald’s que funcionava nas dependências de seu centro médico.

O correspondente de Vida Integral conclui lembrando que “há uma epidemia de enfermidades modernas como diabetes, excesso de colesterol, obesidade, pressão alta, doenças cardíacas e derrames cerebrais que estão relacionadas diretamente com o tipo de alimentação”.

(Vida Integral) e Criacionismo

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Minas de ouro da rainha de Sabá teriam sido descobertas


A Bíblia é pródiga em relatos sobre a riqueza (e a beleza) da rainha de Sabá, que, encantada com as histórias que ouvia a respeito de Salomão, vai em caravana visitá-lo levando presentes preciosos e ouro, muito ouro... (1ª Reis 10 e 2ª Crônicas 9). Em 2ª Crônicas 9:9 está registrado que ela presenteou Salomão com 120 talentos de ouro, o que - traduzindo a medida antiga - equivaleria a mais de 4 toneladas (4.112,64 kg, para ser mais preciso). Era ouro pra dedéu. Apenas para se ter uma ideia, fazendo uma comparação completamente inapropriada, essa quantidade de ouro seria negociada hoje no Brasil pelo valor de mais de R$ 390 milhões. Salomão deve ter ficado tão impressionado com a quantidade de ouro que recebeu da rainha que, ao compor - inspiradamente - o salmo messiânico (de nº 72 no saltério), diz que o Salvador prometido (o Rei que haveria de vir, personificado posteriormente em Jesus Cristo) merece o ouro de Sabá (v. 15). A Bíblia não dá mais detalhes sobre a rainha de Sabá, o Alcorão também faz alguma referência sem acrescentar mais nada, e a lenda diz que ela chegou a se envolver romanticamente com Salomão, e ao retornar para seu país teria tido um filho dele, dos quais seriam descendentes os atuais judeus etíopes. Inclusive a célebre dinastia de imperadores etíopes (propositalmente chamada de "salomônica"), cujo último imperador foi Hailé Selassié (1892-1975), invocava essa ancestralidade judaica. Curiosamente, o nome de batismo de Selassié era Tafari Makonnen, e era conhecido como "Ras" ("príncipe") Tafari. Qualquer semelhança com o movimento rastafári de Bob Marley não é mera coincidência, se é que você está se perguntando isso agora. Selassié foi venerado como o "Leão de Judá" e a "Raiz de Davi" do século XX, o Jah (aquele da Tribo de Jah). Como você já deve ter desconfiado, Hailé Selassié (que significa "O Poder da Trindade" em etíope) é tido pelo movimento rastafári como o Messias prometido, o Jesus Cristo encarnado. Pelo menos isso deve ter inspirado os jamaicanos a comporem bons reggaes.

Pois bem, deixando essas curiosidades histórico-musicais ao abrigo da fumaça jamaicana, imagina-se que o território do antigo reino de Sabá equivaleria modernamente à região ocupada por Etiópia, Eritreia, Somália e Iêmen. Por muito tempo, se pensava que era apenas um reino mítico, que desafiava a historicidade bíblica, já que havia pouquíssimas evidências (além da tradição oral etíope) que comprovassem cabalmente que o relato do Velho Testamento corresponde, de alguma maneira, à verdade dos fatos de 3.000 anos atrás. Parece que essa dúvida está chegando ao fim e - se a descoberta for realmente confirmada - os céticos terão que engolir em seco mais esse atestado arqueológico de veracidade bíblica. É que o British Museum está patrocinando a escavação do platô de Gheralta, no norte da Etiópia, e a arqueóloga que comanda a expedição, Louise Schofield (foto acima), informa em matéria publicada hoje, 12/02/12, pelo jornal britânico The Guardian, que os esforços da equipe finalmente descobriram uma enorme e antiga mina de ouro, ao lado das ruínas de um templo e das marcas de um campo de batalha. Diz a arqueóloga: "uma das coisas que eu sempre adorei na arqueologia é a maneira com que ela pode se vincular com lendas e mitos. O fato de que nós podemos ter encontrado as minas da rainha de Sabá é algo extraordinário". Tudo começou com uma "estela", uma rocha em formato de cubo com pouco mais de 6 metros de altura, esculpida com um sol e uma lua crescente, "que representavam o selo do reino de Sabá", segundo Schofield. Ela se engatinhou por baixo da rocha, com medo de uma cobra enorme que lhe avisaram que vivia ali, e ficou cara a cara com uma antiga inscrição no idioma que o povo de Sabá falava. Ali perto foram encontradas partes de colunas e pedras talhadas de um templo enterrado na areia, que parece ter sido dedicado à deusa Lua, que era a principal divindade de Sabá no séc. VIII a. C., em razão de uma vitória obtida numa batalha a poucos metros dali. Ainda que algumas pessoas do local até hoje procurem esporadicamente por ouro naquela região, ninguém nunca percebeu que havia uma mina de ouro (arqueológico, pelo menos) embaixo de alguns metros de terra. Talvez o que assustasse os garimpeiros fosse o fato de que muitos urubus ficavam exatamente em cima desse monte, como que guardando uma história ancestral. Ainda não é possível se dizer o tamanho exato da mina, apenas se imagina que ela seja gigantesca, dadas as características de seu portal, e uma escavação muito mais aprofundada será iniciada em breve, se houver recursos que a financiem. Parece que finalmente descobriram onde ficavam as lendárias minas do Rei Salomão.


Fonte: Contorno da sombra

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

“Não existe vida inteligente fora da Terra”


No ano de 1961, o estado americano de West Virginia recebia a primeira reunião do programa “Pesquisa por Inteligência Extraterrestre” (SETI, na sigla em inglês), que desde então tem reunido dados e evidências sobre a possibilidade de haver vida inteligente fora do planeta Terra. Mas hoje, mais de cinco décadas depois, ainda há cientistas que discordam firmemente dessas suposições. A principal linha de raciocínio dos estudos como os do SETI é a seguinte: havendo manifestação de vida em outros planetas, ela evoluiria em determinado ritmo, bem como a raça humana está fazendo, e mais cedo ou mais tarde mandariam sinais de existência que seremos capazes de captar.

Um cientista britânico da Universidade de Londres, Nick Lane, tem uma teoria contrária. Ele explica, basicamente, que a vida avançada no formato que existe na Terra (desde os seres unicelulares) é algo extremamente raro que dificilmente poderia ser copiado. Isso porque os seres vivos precisam, basicamente, de uma separação entre seu meio interno e o meio externo, o ambiente em que vivem. É preciso que cada um desses dois sistemas possa funcionar por si próprio. Ao longo dos bilhões de anos de vida na Terra [segundo a cronologia evolucionista], muitos sistemas vitais evoluíram, mas sempre houve essa membrana para fazer a distinção.

Existem células procariontes e eucariontes. Estas últimas, mais evoluídas [sic], possuem uma membrana que separa o material genético, no núcleo, das demais organelas da célula. Mais fundamental do que isso, no entanto, foi o surgimento [sic] da mitocôndria, um evento chave que potencializou a possibilidade dos seres vivos da Terra de evoluir [sic].

Sem a mitocôndria, de acordo com essa teoria do bioquímico britânico, jamais teríamos passado do estado celular primitivo [sic]. Foi um único ocorrido, ao longo de bilhões de anos, que fez a diferença para que chegássemos ao ponto em que estamos. Para que outro planeta tivesse vida evoluída, do mesmo modo que aqui, seria preciso um evento equivalente para os seres vivos de lá.

E as chances disso acontecer, segundo o raciocínio de Nick Lane, seriam praticamente nulas. Em nosso planeta, ocorreu apenas uma vez em quatro bilhões de anos [idem]. Logo, seria melhor não levantar tanta expectativa.

(Hypescience)

Nota: Nick Lane tem toda razão, mas erra num ponto: as chances de a vida como a conhecemos “surgir”, mesmo que sejam dados bilhões de anos de “lambuja”, não são “praticamente nulas”. São totalmente nulas. Ele levanta o problema da membrana celular que, de fato, é um problema para os evolucionistas. O que surgiu primeiro, a membrana ou as organelas que ela protege e agrupa? Sem a membrana, as organelas se dispersariam no meio circunjacente. Mas a membrana não poderia isolar o interior da célula, caso contrário, ela morreria. Ou seja, essa membrana teria que ter “surgido” praticamente com o grau de complexidade que tem hoje, com proteínas específicas e a capacidade de selecionar o que entra e o que sai da célula. Complexidade irredutível lá nos primórdios da vida?! Lane não quis complicar as coisas (até porque certamente é evolucionista), mas ele poderia perguntar: Como a informação genética necessária para existir vida simplesmente surgiu neste planeta? Como a primeira célula “já sabia” que precisava se dividir para não se tornar extinta logo no início de sua história? Como foi possível duplicar sua informação genética e as organelas de modo tão perfeito, sem fazer com que a “receita da vida” desandasse logo em sua origem? Se você perguntar para os que concordam com o pensamento de Lane: Se lá fora a probabilidade de existência de vida inteligente é praticamente nula, então por que e como a vida surgiu na Terra, sem a necessidade de um Criador? Provavelmente, você receberá uma resposta tautológica como esta: “Não sei, mas se estamos aqui é porque surgiu.” Não responde nada, concorda? Apenas revela o pensamento naturalista em ação: tudo o que existe, existiu ou existirá veio à existência a partir do nada. E ponto final.[MB]

Fonte: Criacionismo

A influência religiosa da Rede Globo


Você sabe o que é comemorado no dia 2 de fevereiro? Eu não sabia até este ano. Desde 1923, esse dia é celebrado por milhares na Bahia e, somente no bairro do Rio Vermelho, cerca de 500 mil pessoas renderam sua homenagem à Iemanjá. Mesmo sendo uma grande tradição para os baianos, acho que eu não saberia o que essa data representa se não estivesse assistindo ao Bom Dia Brasil, telejornal da Rede Globo, no dia mencionado. Até aí tudo bem, pois fazer a cobertura de um evento que atrai tantas pessoas é normal. Além do mais, cada um tem liberdade para expressar sua crença. O que me causou estranheza foi o fato de o repórter global fazer uma oferenda ao vivo para a “Rainha do Mar”.[1] Logo a emissora que diz ter como um de seus princípios editoriais[2] no jornalismo a busca da isenção. Diversos programas da Rede Globo possuem conteúdo tendencioso, mas ainda permanecia a impressão de que o jornalismo buscava a isenção da notícia. Parece que não mais.

Para completar, logo após o telejornal, me deparei com Ana Maria Braga iniciando seu programa Mais Você, direto da praia.[3] A produção da emissora deslocou a apresentadora e toda uma equipe para a praia de São Conrado, para mais uma homenagem, ao vivo, à Iemanjá. Ana Maria fez questão de deixar sua oferenda no mar e contou uma das lendas sobre o orixá. Mais tarde, em seu estúdio, ensinou como fazer uma homenagem de casa mesmo, para quem não mora perto do mar.[4]

Seja qual for a história que gerou a crença, de concreto, ficam as imagens de pessoas em grandes filas enviando ao mar presentes como espelhos, flores, perfumes, alimentos, entre outros, que, segundo o povo, são as coisas preferidas da divindade, que na cultura africana é a mãe de todos os orixás. Na Bahia, por influência da Iara Indígena, ganhou a forma de uma sereia vaidosa, ciumenta e que adora presentes. Muitos ainda a associam à Maria, mãe de Jesus.

Depois de avaliar todo o cenário e testemunhar como a emissora – que não economiza nas atrações recheadas de confusão religiosa – deu tanto destaque ao dia de Iemanjá, cheguei a algumas conclusões:

- A Globo está enveredando cada vez mais para o mundo religioso, mas, como uma verdadeira “Babilônia” (que na Bíblia representa confusão), não acrescenta nada de realmente proveitoso para a vida espiritual das pessoas. E o jornalismo que antes buscava ter certa isenção na notícia, agora, infelizmente, está cada vez mais tendencioso.

- O tal “sincretismo religioso”, assim como o ecumenismo, tão admirado por muitos, está levando a uma confusão espiritual que com certeza está em desacordo com a Bíblia. Os que não querem fazer parte desses movimentos, tentando usar também da tal liberdade religiosa, são tidos como “radicais”.

- O espiritismo moderno, que agora está totalmente em destaque, é um movimento relativamente recente, datado de 1848.[5] Há poucos anos, não era aceito como hoje em dia e era até mesmo temido pela grande maioria. Ainda me lembro de que, quando era criança, meus amigos e eu temíamos o assunto e não poucas vezes íamos dormir com medo das histórias de conversas com os “mortos”.

O autor Uriah Smith (1832-1903), sobre a sexta praga de apocalipse 16, comenta: “Outro acontecimento digno de nota sobre essa praga é a saída dos três espíritos imundos a fim de congregarem as nações para a grande batalha. O movimento espalhado por todo o mundo, conhecido por espiritismo moderno, é, em todo sentido, um meio apropriado para a realização dessa obra” (As Profecias do Apocalipse, p. 310).


Respeito muito as pessoas que seguem o espiritismo. São excelentes cidadãos, pessoas amorosas e caridosas. Mas a Palavra de Deus – ainda que alguns busquem nela artifícios para apoiar suas teorias – é bem clara sobre o assunto:

“Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Deuteronômio 18:10-12).

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento” (Eclesiastes 9:5).

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10).

(Lucila Tiujo dos Reis é jornalista em Curitiba, PR)

Referências:

[1] http://g1.Globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/02/fieis-ofertam-presentes-iemanja-no-mar-de-salvador.html
[2] http://g1.globo.com/principios-editoriais-das-organizacoes-globo.html
[3] http://maisvoce.Globo.com/videos/t/programas/v/ao-vivo-da-praia-de-sao-conrado-ana-maria-faz-homenagem-a-iemanja/1794722/
[4] http://maisvoce.Globo.com/videos/t/programas/v/ana-maria-ensina-a-homenagear-iemanja-dentro-de-casa/1794731/
[5] http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/movimento/a-historia-do-espiritismo.html

Fonte: Criacionismo  

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Você sabia que as metáforas provocam regiões sensoriais no cérebro humano?




  Metáforas e linguagem figurativa estão profundamente entrelaçadas no tecido da comunicação humana, como esta frase demonstra. Mas como os nossos cérebros traduzem essas metáforas?
Há um longo debate entre os neurocientistas em relação a essa questão. Vamos observar a palavra "podre", que significa literalmente "estragado", mas cujo uso metafórico tem expandido sua definição para incluir ruim ou desagradável. Estamos tão acostumados a esses outros usos que podemos até não perceber que eles são metáforas.
Um argumento sustenta que o cérebro naturalmente não entende o significado das metáforas, e é somente por meio da experiência que ele absorve que certas palavras têm vários significados que vão além da definição literal. Passamos a compreender que "podre" pode significar algo ruim, embora relacionado a coisas, e nosso cérebro aprende a alternar entre as definições dependendo do contexto.
Uma segunda possibilidade é que quando o cérebro é apresentado com "podre" em um contexto metafórico, ele usa suas experiências sensoriais de coisas podres - por exemplo, o cheiro de ovos estragados - e trabalha em uma definição figurativa da palavra com base nessas memórias.
A neurologista Krish Sathian, da Emory University, se concentrou em como o cérebro lida com apenas um tipo específico de sentido relacionado com metáforas.
  Ela e seus colegas solicitaram que sete estudantes universitários distinguissem entre diferentes texturas enquanto seus cérebros eram escaneados usando ressonância magnética funcional. Isto lhes permitiu mapear as regiões cerebrais de cada sujeito quando tomavam conhecimento de cada textura. Em seguida, eles mapearam os cérebros dos sujeitos novamente enquanto ouviam a uma torrente de metáforas textuais e os seus homólogos literais: "era uma situação cabeluda", por exemplo.

Estes resultados sugerem uma forte ligação entre a nossa compreensão de metáforas e a nossa percepção sensorial, embora mostre que a nossa capacidade de compreender metáforas realmente depende do opérculo parietal. Sathian diz que sua próxima experiência vai colocar isso mais diretamente para o teste desabilitando temporariamente esta parte do cérebro e, em seguida, um teste para ver quão bem os indivíduos podem, então, compreender essas metáforas.As regiões de tratamento da linguagem do cérebro tornaram-se ativas, independentemente de os voluntários ouvirem as frases literais ou as metáforas. Mas as metáforas textuais também ativaram o opérculo parietal, uma região do cérebro envolvida na sensação de diferentes texturas através do toque. Essa parte do cérebro não se ‘acende’ quando ouve uma frase literal expressar o mesmo significado que a metáfora.



Fonte: Jornal da ciência 
OBS: Levando em conta a afirmação, colocarei em " metáforas".  Existe um " personagem " "histórico", muito estudado eu diria  o mais estudado, que fez bastante uso das metáforas, Mera coincidência? acredito que não, mas fica a dica e a "metáfora". Avalie você mesmo é de se pensar.