terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pedro Doria: O iPad, os chineses e nós - O Globo

Pedro Doria: O iPad, os chineses e nós - O Globo

Skates Antigos São Transformados e Ganham Novas Utilidades

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A reciclagem tem sido proposta como uma solução para ajudar a reduzir o problema do lixo. Apesar disso, a maioria ainda prefere descartar itens e comprar novos. Separamos uma lista de itens funcionais e de decoração, criado por artistas, feitos com skates velhos.
Prateleira
Por que gastar dinheiro com prateleiras novas quando você pode fazer a sua própria? Patrick Drake tem usado o seu amor pelo meio ambiente e pelo esporte para reciclar skates velhos e fazer prateleiras para livros, revistas e artigos decorativos. Seu projeto, chamado Pure Skateboard Shelf, foi feito aproveitando a forma natural do skate. Os eixos foram usados ​​como suportes de livros que também previnem as pranchas de escorregar para frente, agindo como pesos. Para a base, Drake utilizou um skate completo com rodas, que foram reforçadas para que não pudessem rolar, fazendo com que a plataforma ficasse estável.
Cadeira para lounge
A forma simples de um skate é tão versátil que pode ser transformada em quase tudo. A cadeira foi trabalhada a partir de shapes (pranchas) velhos. São oito peças sentadas em uma armação de metal sem os respectivos eixos. Os shapes foram cobertos com almofadas de neoprene para dar um aspecto de couro. Batizada de Jet Set Lounge Chair, a cadeira é comercializado pela Skate Study House. A empresa também cria objetos como relógios, lamparinas, bancos, cabides, mesas entre outros.
Case para iPhone
Os celulares são delicados e precisam de proteção contra uso e desgaste diário. Embora existam muitos cases no mercado, nenhum tem um aspecto tão interessante como estes feitos pela artista Lindsay Jo Holmes da empresa Grove, feito em colaboração com a MapleXO. Esta edição limitada de cases para iPhone foram feitas cortando skates velhos em tiras, que depois foram coladas. Os resultados são cases coloridos em tons de arco-íris, que são duráveis ​​e únicos.
Banco urbano colorido
Deckstool é o cérebro por trás deste banco incrível com cinco metros de comprimento. A empresa recicla skates velhos fornecidos pelos clientes ou resgata os materiais necessários para a produção de bancos de ruas. Os eixos de metal funcionam como suporte sobre os quais os assentos de madeira são colocados. O que faz os bancos se destacarem é que os projetos possuem arranhões e apelidos feitos por seus antigos usuários, dando às criações uma sensação familiar e mais confortável.
Esculturas
Afastando-se um pouco da funcionalidade, o artista japonês, Haroshi, juntou-se à empresa DLX Distribution and HUF para criar maravilhosas obras de arte feitas com skates usados. O resultado é tão suave que não parecem ser feitos com este material.
O artista realiza sua mágica lixa na antiga pintura e, em seguida, coloca os skates em pilhas. O resultado é um bloco de placas que servem como base para sua habilidade com uma serra elétrica. As peças são então polidas para dar brilho e vendidas aos clientes.
Obras de arte
Continuando na linha dos projetos não funcionais, um grupo de artistas conhecidos como Nube estão trabalhando na restauração de skates velhos para fazer obras de arte. Os artistas fazem parte de um projeto chamado Reskate que visa converter shapes em mini longboards.  As placas são restauradas e dadas aos artistas que trabalham sobre elas, criando peças de edição limitada com detalhes surpreendentes. Os produtos foram exibidos na galeria Pantocrator de Berlim no ano passado.
Banquinhos
A maioria dos skates caracteriza-se por trabalhos em graffiti que confere estilo e individualidade. Com tempo necessário para criar tais peças únicas, é sempre uma pena que muitos são descartados depois de velhos. A Deckstool, a mesma empresa que cria os bancos urbanos, tem criado banquinhos. Os eixos são usados ​​como ponto de união para o assento e “pés”, proporcionando um suporte robusto para os usuários. Tal como os seus bancos urbanos, estes assentos possuem elementos que complementam perfeitamente a identidade dos skatistas. Com informações do EcoFriend.
Fonte: CicloVivo

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O preço da sua alma: como o cérebro decide vendê-la ou não

Pesquisa mostra que valores sagrados são processados de forma diferente
23 de janeiro de 2012 | 12h 17


 A tomada de decisão sobre "valores sagrados" passa por um processo cognitivo diferente, mostra um estudo feito pela Universidade Emory.

O estudo usou exames de neuroimagem que mostram que valores que as pessoas se recusam a negar, mesmo diante de oferta de dinheiro, são processados de forma diferente no cérebro do que aqueles que as pessoas "vendem" de bom grado.

"Nossa experiência mostra que o reino do sagrado - seja uma forte crença religiosa, uma identidade nacional ou um código de ética - é um processo cognitivo diferente", diz Gregory Berns, autor do estudo. 

Valores sagrados ativam de uma área no cérebro associada com regras e processos de certo-ou-errado em oposição às regiões associadas a processos de custo-benefício.

"Isso tem grandes implicações para compreender melhor o que influencia comportamentos humanos nos países e culturas", diz Berns. "Estamos vendo como valores culturais fundamentais são representados no cérebro", diz.

Os pesquisadores usaram ressonância magnética funcional para gravar as respostas de 32 voluntários durante um teste. Na primeira fase, os participantes observavam afirmativas que variavam desde "você é um bebedor de chá" até "você apoia o casamento gay". Cada uma das 62 sentenças tinha uma frase contraditória. Os participantes precisavam escolher um deles.

No fim do teste, os participantes tiveram a opção de fazer uma espécie de leilão com suas sentenças, repudiando as escolhas anteriores em troca de dinheiro. Os participantes podiam ganhar U$ 100 dólares por sentença simplesmente concordando em assinar um documento declarando o oposto do que acreditavam. Eles puderam optar por deixar de fora as sentenças de alto valor para eles.

"Nós usamos o leilão como uma medida da integridade para afirmações específicas", explica Berns. "Se a pessoa recusa a ganhar dinheiro para mudar uma afirmação, então consideramos que o valor é sagrado para ele. Mas se eles ficam com o dinheiro, então consideramos que a pessoa tinha baixa integridade para aquela afirmação e que ela não era sagrada", diz.

Os dados das imagens cerebrais mostraram uma forte correlação entre valores sagrados e a ativação de sistemas neurais associados com avaliação do que é certo e do que é errado (a junção temporoparietal esquerda) e recuperação de regras semânticas (o córtex prefrontal ventrolateral direito), mas não com sistemas associados a recompensas.


"Grande parte das políticas públicas baseia-se em oferecer incentivos", diz Berns. "Nossa descoberta indica que não é razoável pensar que uma política baseada em análise de custo-benefício poderá influenciar o comportamento das pessoas quando se trata de valores sagrados, porque eles são processados em um sistema cerebral completamente diferente daquele dos incentivos", diz Berns.

Os participantes que tinham participação mais ativa em organizações, como igrejas, times esportivos e grupos musicais tinham uma atividade cerebral mais forte nas mesmas regiões relacionadas a valores sagrados. "Grupos organizados podem inculcar valores mais fortemente do que o uso de regras ou normas sociais", continua ele.

O teste também mostrou uma ativação na amígdala, região do cérebro associada com reações emocionais, mas somente quando os participantes recusaram dinheiro para trocar afirmações sobre o que eles acreditavam. 

"À medida que a cultura muda, isso afeta nosso cérebro, e à medida que o cérebro muda, isso afeta a cultura. Você não pode separar os dois", diz Berns. "Agora temos o significado para compreender essa relação."
Fonte : Estadão Ciência 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sofá de papelão


Esse sofá não apenas interessante por ser de material reciclado, mas também por ser funcional e resistente. Toda estrutura foi feita de papelão reciclado, inclusive o enchimento das almofadas é de papel picado.
Sofá de papelão reciclado

Sofá de papelão reciclado

Sofá de papelão reciclado

Fonte Ideias Green 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Por que ou para que?


Por que ou para que?
 

 
Quando alguma coisa, boa ou ruim; agradável ou desagradável; alegre ou triste e, principalmente quando algo negativo acontece em nossa vida, temos a tendência de perguntar “por que isso está acontecendo comigo?” Queremos uma explicação dos motivos com a pergunta “por que?” Ficamos o tempo todo buscando uma causa e quase sempre nos achamos injustiçados: “eu não merecia isto!” Conheço pessoas que acabam se revoltando contra tudo e até contra Deus quando alguma coisa desagradável e inesperada ocorre.

Temos que entender que ninguém está livre de acontecimentos desagradáveis. Temos que ter a inteligência e o bom senso de entender que imprevistos acontecem e em vez de perguntarmos o tempo todo “por que?” deveríamos buscar aprender com os acontecimentos nos perguntando “para que?” e tirar lições que por certos existem em meio aos acontecimentos da vida, agradáveis ou desagradáveis, bons ou ruins como comentamos acima.

Perguntando “para que?” em vez de “por que?” dirigiremos nossa mente para buscar as lições escondidas nos acontecimentos. Perguntando “para que?” abriremos nosso coração para mudar o que deve ser mudado e muitas vezes evitaremos a repetição de acontecimentos desagradáveis e permitiremos que coisas boas se repitam em nossa vida.

E não devemos, portanto, perguntar “para que?” somente nos acontecimentos ruins e nos momentos tristes. Devemos fazer essa mesma pergunta em nosso sucesso, em nossas conquistas. Ao perguntarmos “para que?” talvez descubramos o quanto pessoas mais necessitadas precisam de nós; o quanto temos e que podemos dar aos que menos têm; ou o quanto devemos ser agradecidos às pessoas que nos ajudaram.

Pense nisso. Pergunte “para que?” em vez de “por que?”.
Sucesso!



 PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior.  

Quem tem medo de 2012?


Quem tem medo de 2012?
 

 
O País do futuro parece estar chegando para muitos brasileiros que investiram em qualidade e produtividade profissional, empresarial e pessoal nos últimos anos. O gigante adormecido parece estar despertando. Os dados internacionais nos mostram que em 2012 já seremos a sétima maior economia do mundo. Em 2014 seremos a sexta. Em 2016 a quinta e em 2040 a quarta maior economia, na frente da Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e muitos outros.

Já em 2012 estaremos abaixo apenas dos (1) Estados Unidos, (2) China, (3) Japão, (4) Alemanha, (5) França e (6) Reino Unido, segundo o Banco Mundial. Como sétima economia mundial, os investimentos diretos internacionais crescerão. Segundo pesquisa da UNCTAD – Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento – o Brasil será o terceiro país do mundo a receber mais investimentos internacionais, à frente dos Estados Unidos (4º.) e apenas atrás de China e Índia.

Outro estudo, agora da FAO – Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – mostra que o Brasil tem tudo para ser o principal fornecedor de alimentos do mundo. O maior problema do mundo no futuro será alimentar os nove bilhões de seres humanos que seremos no mundo daqui a 50 anos. O mundo precisará produzir 50% a mais de grãos e dobrar a produção de carne para atender essa demanda. O problema do mundo é que onde há terra agriculturável, não há água suficiente. Onde há água, não há terra suficiente. Segundo esses estudos, o Brasil tem 400 milhões de hectares de terras agriculturáveis (sem contar áreas protegidas pela legislação como a Amazônia) e só utiliza 50 milhões. O governo brasileiro diz que são 300 milhões e não 400 milhões, mas confirma a utilização de apenas 50 milhões. O Brasil tem mais terra agriculturável que os Estados Unidos e a Rússia juntos. E o Relatório Mundial da Água da ONU de 2009 afirma que o Brasil tem oito trilhões de quilômetros cúbicos de água renovável a cada ano. O Brasil, com 190 milhões de habitantes tem mais água renovável que toda a Ásia com quatro bilhões de pessoas. Assim, afirma a ONU que o Brasil, sem dúvida, será um dos mais importantes fornecedores de alimentos para o mundo nos próximos 50 anos. Prova disso é a procura de terra por estrangeiros o que tem feito o nosso Congresso estudar legislações que limitem a compra de terra por estrangeiros.

Assim, em 2012 e nos anos seguintes teremos uma visibilidade mundial nunca antes alcançada e isso nos trará benefícios e exigências. Os benefícios são óbvios mas seremos também cobrados por mais qualidade, produtividade, excelência, transparência e postura de país desenvolvido.

Dessa forma terá medo de 2012 aquele que não acreditar nesses números e nessa verdade de que estamos construindo um Brasil diferente, cuja previsão é a de que teremos apenas 8% de pessoas consideradas tecnicamente pobres, uma queda de quase 70% desde 1993, quando 35% da nossa população era considerada pobre. A previsão é que em 2015 se somarmos as classes A+B+C teremos 72% o que fará do Brasil um país de classe média, que hoje já ultrapassa dos 50%.

Agora é, pois, hora de agir com seriedade e cautela, mas muito vigor para aproveitar esse momento histórico que estamos vivendo. Terá medo de 2012 quem continuar pensando como sempre, negativamente, olhando para o retrovisor, não acreditando em nossa capacidade de fazer a diferença num mundo cheio de dificuldades. A Europa está na mais profunda crise econômica em décadas. Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Bélgica e mesmo Itália, França e Alemanha estão com dificuldades inimagináveis há pouco tempo. Assim, além de tudo, teremos uma nova onda migratória de europeus e até de americanos do norte para o Brasil. Os europeus e mesmo americanos que buscam trabalho hoje no Brasil já são contados às centenas e esse número não tende a decrescer.

Terá medo de 2012 quem ficar esperando e não agir, não construir as condições básicas de acesso a esse novo Brasil.

Pense nisso. Sucesso! Feliz 2012.


 PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior. 

Fracassamos


Fracassamos
 

 

Fracassamos,
Quando visualizamos a derrota,
antes da batalha.

Quando abandonamos a luta,
com medo da discórdia.

Quando ouvimos o Não,
antes da pergunta.

Quando silenciamos,
com medo da resposta.

Fracassamos,
Quando o dia amanhece,
na hora que deitamos.

Quando o sono vem,
e não nos entregamos.

Quando o medo de sonhar,
se transforma em pesadelo.

Quando a vida se dilui,
na busca que fazemos.

Fracassamos,
Quando a chave da verdade,
abre as portas da mentira.

Quando lamentamos na chegada,
a hora da partida.

Quando o Amor vai a leilão,
no martelo da cobiça.

Fracassamos,
Quando choramos a morte
diante da vida.


Fonte: (Maria Teresinha Debatin) Do livro: As muitas faces de um sujeito chamado EU
LEIA MAIS EM WWW.NISTOCREMOS.NET

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aspirador de pó de papelão


Um aspirador de pó de papelão? Sim, isso agora existe e, o melhor, funciona muito bem!
O estudante britânico de designer industrial, Jake Tyler, criou um aspirador de pó Vax ev, feito com papelão de embalagens recicladas.
Tyler foi bem objetivo, a ideia surgiu ao ver as modelos de aspiradores comuns e ele pensou o quanto sustentável um produto desses poderia ser. Não deu outra, e ele conseguiu criar um modelo 100% reciclável.
Mas aí você pensou: “pode molhar, pegar fogo e bye-bye aspirador verdinho”.
Nãooo! O produto tem um revestimento retardador de chamas e repelentes de água. Sem contar que as partes do aspirador podem ser substituídas, sendo que o custo será um décimo do preço de uma peça de um produto tradicional.
Além de você ter um aspirador super funcional e sustentável, ainda, dá para soltas seus dotes artísticos e personalizar o revestimento do produto. Legal, né?!
O trabalho de Tyler está na exposição de “Novos Designers”, no Reino Unido, como o melhor trabalho do de pós-graduação de designer do país – uaul!
E marca de aspirador Vax abraçou a ideia do jovem designer e fará uma produção limitada para ver se os consumidores aprovam, conforme o resultado, ela entra para linha de produção da empresa.
Fonte: Alô Terra

terça-feira, 10 de janeiro de 2012



Da lixeira para a ciclovia


   Patenteada e fabricada no Brasil, bicicleta feita com

 garrafas PET recicla descartes e torna ainda

mais benéfica a troca do acelerador pelos pedais

penas o quadro, para quem quiser comprá-lo e montar uma bicicleta com configuração própria ou reaproveitar os itens de uma antiga. Nesse caso, a peça custa R$ 250. Por enquanto, a novidade só está disponível na cor preta com aro tamanho 26. O sucesso é tanto que os interessados têm de entrar numa fila de espera que já conta com três mil pessoas, o que obriga os ciclistas a esperar mais de um mês 
Luciani Gomes
Conheça, em vídeo, a bicicleta de garrafa PET :
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EM DOBRO
Para Luiz Guedes, a nova bicicleta tem dois benefícios:
além de ajudar a melhorar o trânsito, preserva o ambiente
Com as possibilidades abertas pela reciclagem, começa a surgir uma categoria de gente que não se contenta em apenas trocar o carro pela bicicleta. Para atender esse público, o veículo tem de ser ecológico desde a concepção. Resultado de uma pesquisa de 12 anos do artista plástico uruguaio radicado no Brasil Juan Muzzi, 63 anos, as bicicletas ecológicas – uma patente mundial brasileira – possuem quadro de plástico feito a partir da reciclagem de garrafas PET. Para quem usa, as vantagens imediatas são a leveza em relação às tradicionais e o fato de não enferrujarem. Para o planeta, além da matéria-prima reciclada, elas não recebem solda, não levam tinta e geram uma economia de energia elétrica de 96% no processo de produção. E ainda são bonitas. “O design tem incentivado muita gente a trocar a bike antiga pelas sustentáveis”, diz Muzzi. 

A produção, que começou no início do ano passado a passos lentos, já está a todo vapor. Hoje são feitas 12 mil unidades por mês, mas a expectativa é dobrar esse total até junho. Os preços são compatíveis com os da concorrência: o modelo básico, de uma única marcha, custa R$ 450; os intermediários, R$ 850; e o mais completo sai por R$ 1.990. E há mais uma isca para atrair os ciclistas comprometidos com as questões ambientais: se ele levar as cerca de 200 garrafas PET necessárias para a montagem do quadro, ganha desconto no preço final.
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PROFESSOR PEDAL 
Para chegar ao modelo final da bicicleta ecológica, o artista
plástico Juan Muzzi investiu R$ 3 milhões e 12 anos de sua vida
Usuário de bicicleta como principal meio de transporte há 15 anos, o jornalista paulistano Luiz Guedes, 32 anos, enumera os benefícios do produto: “Ela me permite juntar as duas coisas que a bicicleta representa: colaboração com o trânsito e com o meio ambiente”. Há três meses ele adquiriu uma Muzzicycle, a marca de bicicletas de Muzzi. “É diferente, mais mole, não precisa de amortecedor. É ideal para curtas e médias distâncias”, avalia ele, que pedala cerca de 40 quilômetros por dia. Segundo Guedes, quem não está acostumado pode estranhar no começo. “Ela entorta um pou­co durante o uso”, diz ele, que comprou um modelo básico para usar principalmente na praia e fugir da ferrugem. Para o comerciante paulistano Dagoberto de Andrade, 31 anos, essa maciez da bicicleta é a maior qualidade das Muzzicycles. Mas a flexibilidade pode gerar desconfianças quanto à resistência do material. Para tirar dúvidas, Muzzi filmou um teste em que joga o quadro de uma altura de 18 metros e o atropela com um carro de 400 kg. O produto sobreviveu. 

Até chegar ao modelo ideal, o criador do produto conta que foram feitos diversos testes e moldes de quadro, o que demandou um investimento de cerca de R$ 3 milhões. Para ajudar a diluir esse gasto, há várias possibilidades de negócio. Muzzi vende, por exemplo, apara ter a sua bike ecologicamente correta em casa
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